sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Além dos vinte passos (ou a viagem no tempo)

Por Carlos Andrei e Maria Fernanda

Uma figura "atípica", "diferente", "bagunçada", "fora dos padrões", por vezes "incômoda". Assunto de várias bocas, personagem famosa em diferentes cursos. Leia >

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Cesar Prates: de Aratiba para o mundo

Por Marcelo Machado e Gustavo Andrade

Até os 17 anos, ele morou numa cidade com cerca de 7 mil habitantes. Aos 33, já trabalhou na Espanha, Itália, Turquia, Portugal e cinco estados brasileiros. Viu de perto diferentes culturas, teve que se virar com idiomas totalmente desconhecidos, principalmente para alguém que só estudou até a sexta série do ensino fundamental. Em uma profissão baseada em equipes, sua carreira começou com treinamentos exclusivos com o pai. E logo aos 22 anos, já alcançou o maior do século XX. Conheça um pouco da história do, por enquanto, cidadão belo-horizontino César Luís Prates. Nessa viagem, partimos de Aratiba. Leia >

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Ibrahima



Por Breno Procópio e Ratmir Cuna

Ele nasceu em 1975. Vigésimo primeiro filho de um sacerdote respeitado em Dakar. Logo cedo, aprendeu a ler em árabe o Alcorão, e nas ruas a falar o francês e o olof, língua e dialeto oficiais do Senegal. Se formou economista e ganhou uma bolsa para fazer a sua segunda graduação no Brasil. Com esta formação, Ibrahima Gaye, um poliglota, tinha tudo para ser um profissional bem sucedido, seguir uma carreira política ou uma carreira acadêmica, como ele sempre sonhou. Mas a sua chegada no Galeão, em março de 1998, mudou completamente essa história.

Candidatos usam popularidade para tentar lugar na câmara

Por Emerson Campos e Lourenço Marconi

Por mais estranho que possa parecer, Papai Noel é candidato a vereador em Belo Horizonte. Mas quem acha que o bom velhinho ganhará fácil está enganado. Outras figuras de fama internacional, como o Pelé do vôlei, e nacional, como o ex-bbb Alberto Cowboy, também estão na disputa. Para aparecer no meio de tanta gente famosa só mesmo usando a criatividade para correr atrás de públicos segmentados de eleitores. É nessa onda que surgem candidatos como o Vovô do Rock, o Cantor Raul e o Pai herói. Leia >

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

On the road again

Cristiano Martins,  David Luiz Prado e Viviane Miranda

Cabelos levemente grisalhos, barba por fazer, calça jeans e uma homenagem ao Dia Mundial do Fusca estampada na camiseta. É assim que Rogério Gomes, de 50 anos, abre as portas e apresenta as instalações do quase pronto Hot Rod Bar. A simplicidade no modo de falar e se vestir se reflete na trajetória de vida e no novo projeto do mineiro, nascido e criado em Belo Horizonte. É nesse espaço que o projetista mecânico pretende reunir as coisas que mais lhe dão prazer: família, amigos, carros antigos e rock´n´roll. Leia >

O temido mais Fofo do pedaço

Por Amanda Almeida e Geovanni Vieira

- É ele que ‘tá’ ali mesmo, exclama um taxista ao outro. Eles conversam pelas janelas de seus automóveis, em pleno congestionamento da Avenida do Contorno, esquina com a Rua da Bahia, em Belo Horizonte.
- Não, uai! Não é possível.
- ‘Tô’ te falando, ‘sô’. O Fofo ‘tá’ na área.
- O Fofo por aqui?! Jesus, diz o outro taxista, mostrando-se preocupado. Leia >

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Arthur? Ulisses? Tespes! – Vida e arte de Dino Marangoni

Por Gustavo Faleiro e Izadora Fernando

No começo da carreira, ele já se apresentou em troca de palitos de fósforo. Engajado, atravessou o Arrudas em pernas de pau protestando contra a poluição do rio. No interior de Minas, trabalhou com artesanato, elaborando fantoches para vender na capital. Ganhava frutas em troca de pequenos consertos domésticos. Quando seu primeiro filho nasceu, ele quis homenagear um personagem da mitologia grega ou da história do teatro. “Parei ao lado do berço onde ele estava deitado e fiquei olhando o seu rosto. Comecei a conversar como se ele chamasse Arthur e nenhuma reação foi esboçada. Brinquei como se fosse Ulisses, ele continuou imóvel. Cheguei mais perto e chamei de Tespes, aí ele mudou de expressão, mostrou um sorriso lindo e eu tive certeza que deveria ser este o nome”, relembra com alegria. Leia >

Meu coração bate do lado direito

por Flávia Magalhães e Taís Oliveira

O terrivelmente gelado círculo de metal se aproxima de Vicente. O médico lança seu instrumento com um olhar profissional de quem diz “essa não é a minha primeira vez” e nem sequer olha para o homem sentado na maca. Não pensa, não hesita, apenas aponta o estetoscópio diretamente ao coração do paciente. Afinal, a experiência já lhe ensinou que essa parte do procedimento é imutável. Porém, a experiência e a prática não previram o que sucedeu. O coração não estava lá. Leia >

Pitta

por Marcelo Santiago, Clara Isabel, Nádia Lebedev e Nayla Avelar

"O que é útil e funcional na sociedade dos homens e é prazeroso, é o domínio da arte." Idéia de Hans-Joachim Koellreutter, compositor e mestre de música - introdutor do duodecafonismo no Brasil.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Mistura cultural que dá certo

Por Felipe Caixeta e Talita Nunes

Você já pensou em uma mistura de música eletrônica, ritmos brasileiros, instrumentos de orquestra e, ainda por cima, tudo isso tocado por uma dupla que faz uma apresentação performática o tempo inteiro? Esqueça sua primeira impressão de que nada combina com nada e conheça a mistura cultural feita por Eduardo Campos. Ele consegue pegar vários tipos de artes e representações culturais de tempos e sociedades diferentes, juntar tudo e alcançar um resultado, no mínimo, instigante. Leia >

Bijoux como arte

Por Izabela e Leila

O escritório da fábrica de Mary Figueiredo Arantes seria uma sala fria e burocrática, como tantas outras que compõem um ambiente empresarial, se não houvesse ali uma cortina. Uma cortina grande que pende do teto e alcança a mesa principal, com cores diversas e cheia de vida. A cortina de Mary é feita de cordões, pequenos pedaços de cordões. O material nas mãos de outra pessoa não teria outro destino que não a lixeira, mas, nas mãos de Mary, vira arte. “É como uma frase que gosto muito de citar de Manoel de Barros - 'Tornar o desprezível ser prezado é coisa que me agrada'”. Leia >

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Mundo sem luz

por Luiza Nunes e Vinícius Mattiello

Tocando uma página de livro, Luiz Guilherme Shulz Lanza, diz a seus amigos: “Expresse em linguagem algébrica a soma de dois múltiplos de três”. O livro, para um observador menos atento, estaria em branco, mas, para Luiz, estava cheio de desafios, todos em pontinhos em alto relevo. Ele é deficiente visual desde que nasceu, há 16 anos, e todo o conhecimento que adquiriu através da leitura só foi possível por meio do Braille. Leia >

Onde mora Michael Nazar?

Por Daniel Vilela e Juliana Semedo

Quantos lugares podemos chamar de lar? São os lugares pelos quais passamos ao longo de nossa vida que nos acolhem, ou os tornamos parte de nós mesmos? Michael Nazar tem a resposta para essas perguntas, mesmo que não saiba disso. Leia >

Uma Família e o Arroz

Victor Correa e Virginia

Se você gosta de estudar, se pergunte: quais foram os apoios e estímulos que levaram você ao gosto pela educação? Se você respondeu a família, tudo bem, mas para Odete Semede, Guineense de 48 anos, o arroz foi outro grande apoio ao amor pelos estudos. Não entendeu? Olha só! Odete Semedo odiava pilar o arroz e, sempre que sua mãe, Sábado Gomes, pedia para fazê-lo, Odete arrumava uma desculpa para ir mais cedo à escola. Leia >

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Carminha Guerra

Por Alan Novaes, Ahimsa Novaes e Viviane Rocha

Turquesa, Carmim ... Essas são as cores que se destacam em Carminha Guerra. Por trás de uma tranqüilidade de gestos e palavras um brilho artístico inquieto e penetrante. Pianista formada pela UFMG, sua história com a música começou ainda na infância e continua até hoje. Leia >

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